📌 Fonte: Release de Resultados 2T25 MILLS

Qualidade do crescimento e margens

• Previsibilidade maior: 50% da locação já é de longo prazo, +10 p.p. a/a. Isso estabiliza receita, reduz churn e sustenta margens em mercados cíclicos.

• Margens robustas: EBITDA ajustado com 50,5% no trimestre (2T24: 48,8%). O ganho vem de preço/volume em Pesados e Intralogística, mais diluição de SG&A (de 23,5% para 19,9% da receita).

• Custos sob controle: CPV ex-depreciação cresceu com mobilização de contratos (mais peças em Pesados) e maior venda de ativos, mas ficou alinhado à expansão da atividade.

• Crédito e inadimplência: PCE total subiu (2,6% da receita), com destaque em Formas (6,8%) — efeito do cenário de juros e base comparativa. A empresa reforçou cobrança e retomada ágil de ativos, o que tende a conter alta adicional.

composição da receita de locação por segmento (2T25)

• Construção: 35,7%

• Agronegócio: 11,7%

• Bens de Consumo: 10,2%

• Serviços: 8,8%

• Siderurgia/Metalurgia: 8,5%

• Química/Petroquímica: 6,9%

• Comércio: 5,2%

• Transporte: 4,2%

• Mineração: 3,4%

• Outros: 5,3%

Dica Rápida

Fique de olho nos contratos de longo prazo! Eles já representam 50% da receita de locação e são um dos pilares da previsibilidade da Mills. Isso reduz riscos e aumenta a atratividade da ação para investidores de perfil mais conservador.

Por Que MILS3 Pode Ser Uma Joia Escondida

A Mills não está apenas crescendo — ela está se transformando. A expansão nos segmentos de Pesados e Intralogística mostra que a empresa está capturando novas frentes de demanda, com contratos mais robustos e margens melhores.

Além disso, a integração da Next Rental promete ampliar a capilaridade e potencializar o cross-sell, criando sinergias que ainda não estão totalmente precificadas pelo mercado.

“Estamos confiantes na continuidade do crescimento, com foco em eficiência operacional e expansão estratégica.” — Sergio Kariya, CEO da Mills

Outro ponto relevante: a recuperação de R$ 25 milhões em créditos de PIS/COFINS foi um efeito não recorrente que impulsionou o resultado financeiro e a linha de impostos, mostrando que a gestão está atenta a oportunidades fiscais.

Dividendos, valuation drivers e recomendação de estudo

• Distribuição: R$ 48,9 mi em JCP no 2T25; no 1S25, R$ 62,5 mi (payout 40%). Com alavancagem em 1,4x e geração de caixa ajustada crescente, há espaço para manter remuneração sem comprometer crescimento.

• Drivers de valorização:

  • Spreads menores em novas captações e potencial redução de juros, diminuindo despesa financeira.

  • Maturação de capex e integração da Next Rental, elevando ROIC e margem.

  • Crescimento perene em Pesados e Intralogística, com 50% da locação de longo prazo.

  • Diluição de SG&A e ganhos de produtividade em manutenção e operações de campo.

• Riscos principais: subida/volatilidade do CDI, inadimplência pontual (PCE em Formas), arrefecimento de construção e execução de integração.

Sinais de Valorização a Serem Monitorados

• 🔹 Crescimento contínuo em Pesados e Intralogística

• 🔹 Expansão da frota com foco em ROIC

• 🔹 Redução do custo financeiro efetivo com spreads menores

• 🔹 Integração da Next Rental e aumento de cross-sell

• 🔹 Manutenção da alavancagem em níveis controlados

O Que Fazer Agora?

Se você busca uma ação com fundamentos sólidos, crescimento consistente e boa previsibilidade, MILS3 merece estar no seu radar.

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Lembre-se: investir em ações envolve riscos. Este conteúdo tem caráter educacional e não constitui recomendação de investimento. Sempre consulte um profissional qualificado antes de tomar decisões financeiras.

MILS3 em Alta: O Que os Resultados do 2T25 Revelam Sobre o Futuro da Mills

A Mills Está Construindo Mais do Que Infraestrutura

Você já se perguntou se vale a pena investir em MILS3? A cada trimestre, a Mills reforça sua posição como uma das empresas mais resilientes e estratégicas da bolsa brasileira. No 2T25, os números não apenas impressionaram — eles sinalizaram uma transformação silenciosa, mas poderosa.

O problema? Muitos investidores ainda olham para a Mills como uma empresa de aluguel de máquinas. A agitação? Isso pode fazer você perder uma oportunidade de valorização consistente. A solução? Entender os dados por trás do crescimento e como eles se conectam à estratégia de longo prazo da companhia.

Os Números Que Sustentam a Tese de Investimento

Visão geral dos resultados 2T25

• Receita: R$ 450,1 milhões (+21,6% a/a), sustentada por Pesados e Intralogística e pela priorização de contratos de longo prazo (50% da receita de locação).

• EBITDA ajustado: R$ 227,2 milhões (+25,7% a/a), com margem de 50,5%.

• Lucro líquido: R$ 87,3 milhões (+23,0% a/a), margem de 19,4%.

• FCO ajustado: R$ 114,3 milhões (+31,2% a/a); conversão de EBITDA em caixa de 50,3%.

• Alavancagem: 1,4x Dívida Líquida/EBITDA LTM; custo médio CDI+1,40% a.a.; prazo médio de 3,6 anos.

• Capex: R$ 162,9 milhões no trimestre (93,3% em ativos de locação), com disciplina e foco em contratos de melhor retorno.

• Dividendos/JCP: R$ 48,9 milhões no 2T25; no ano, R$ 62,5 milhões (payout de 40%).

• M&A: Anúncio da aquisição da Next Rental (R$ 180 milhões), com 738 equipamentos e presença em +14 estados.

Evolução Trimestral dos Principais Indicadores