Resultado Empresa Bolsa: Análise Atualizada do Santander no 2T25
Se você acompanha a bolsa de valores e tem interesse em entender os resultados financeiros das empresas brasileiras, principalmente as que têm impacto relevante nas ações negociadas, este artigo é para você! Vamos analisar os números do Santander referentes ao segundo trimestre de 2025, com linguagem acessível e explicações práticas — sem enrolação. Clique e saiba mais...
RESULTADOS
7/31/20252 min read


Resultado Empresa Bolsa: Análise Atualizada do Santander no 2T25
Se você acompanha a bolsa de valores e tem interesse em entender os resultados financeiros das empresas brasileiras, principalmente as que têm impacto relevante nas ações negociadas, este artigo é para você! Vamos analisar os números do Santander referentes ao segundo trimestre de 2025, com linguagem acessível e explicações práticas — sem enrolação.
O Desafio: O que está por trás dos números?
É comum ver manchetes sobre lucros, inadimplência ou rentabilidade, mas será que tudo é tão simples? O Santander apresentou um resultado neutro no 2T25, levemente abaixo das projeções que esperavam um lucro de R$ 3,8 bilhões. Essa diferença gerou dúvidas entre investidores e interessados no desempenho da instituição.
A mudança recente na forma de reportar os números — saindo da Resolução 2.682/99 para a Resolução 4.966/21 — dificultou comparações com períodos anteriores e exigiu mais atenção aos detalhes. Mas calma que a gente destrincha tudo isso para você.
Desempenho financeiro do Santander
Lucro líquido e rentabilidade
Lucro líquido: R$ 3,7 bilhões no 2T25
🟢 +9,8% em relação ao ano anterior
🔴 -5,2% em relação ao trimestre anterior
ROAE (Retorno sobre o Patrimônio): 16,4%
➡ Apesar de não bater as expectativas, o Santander segue rentável e acima do seu custo de capital.
Margem financeira
Total: R$ 15,4 bilhões (-3,3% no trimestre)
Margem com clientes: R$ 16,1 bilhões (+1,9%)
Margem com o mercado: prejuízo de R$ 730 milhões
O que puxou esse desempenho foi o aumento no volume de operações e no spread.
Receitas de serviços e carteira de crédito
Receitas com cartões, contas e consórcios cresceram 1,3% no trimestre
No ano, o crescimento foi de 0,4%, com impacto da nova resolução
A carteira de crédito cresceu 1,5% no ano, mas caiu 1,0% no trimestre
Observação: Se ignorássemos os ajustes contábeis da Resolução CMN nº 4.966/21, as receitas com operações de crédito teriam crescido 2,0%.
Risco e inadimplência
PDD Gerencial: R$ 6,9 bilhões (+7,4% no trimestre)
NPL formation: R$ 6,6 bilhões (-2,9% no trimestre)
Inadimplência:
Pessoa Física: 5,3%
Pessoa Jurídica: 2,2%
PMEs: 5,0% (alta relevante)
Esses dados reforçam o impacto do cenário macroeconômico e das reclassificações regulatórias.
Eficiência e controle de gastos
Despesas cresceram apenas 1,5% no ano — abaixo da inflação!
Redução de 2,5% no trimestre
Índice de eficiência: 36,8%, melhor nível dos últimos 3 anos
Solidez patrimonial: Índice de Basileia
15,0% no trimestre (+0,7 p.p.)
O aumento foi resultado direto do lucro e da redução nos ativos de risco
Para quem quer entender o risco da instituição e sua capacidade de se manter sólida, esse indicador é essencial.
Conclusão: O que o resultado do Santander sinaliza para os investidores?
Mesmo com números abaixo do esperado, o Santander demonstrou evolução consistente em áreas-chave. O controle de despesas, avanço na rentabilidade e crescimento das receitas com clientes indicam resiliência diante de um cenário regulatório e econômico desafiador.
Se você acompanha ações na bolsa de valores brasileira, vale a pena considerar esse desempenho na hora de tomar decisões.
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