Iguatemi (IGTI11): Análise Completa dos Resultados 2T25
Operacional robusto, mas lucro pressionado. Entenda os resultados do 2T25 da Iguatemi (IGTI11), incluindo vendas, FFO, e endividamento. Clique e aprofunde sua análise.
RESULTADOS
8/7/20254 min read


Em relação ao endividamento, a alavancagem da Iguatemi S.A. medida pelo múltiplo Dívida Líquida/EBITDA ajustado encerrou o trimestre em 1,90x. Embora o número tenha subido em relação ao 1T25, o patamar ainda é considerado confortável e está dentro do limite prudencial da companhia.
A consolidação das aquisições de Pátio Higienópolis e Pátio Paulista impacta os resultados, tanto nas despesas financeiras com o CRI quanto no aumento do EBITDA e FFO ajustados, que precisam ser analisados com cautela.
Citação de Especialista
"Como analista sênior, vejo a Iguatemi em uma posição estratégica. O crescimento operacional robusto, impulsionado pela qualificação do portfólio e aquisições de ativos de alto padrão, demonstra a resiliência e o poder de precificação da empresa. A pressão no FFO recorrente é um efeito natural e esperado do aumento de endividamento para financiar esse crescimento. O múltiplo de alavancagem ainda confortável sugere que a gestão está no controle. Para o investidor de longo prazo, a Iguatemi continua a se posicionar como um player dominante, com ativos que geram valor real e com potencial para entregar resultados ainda mais sólidos à medida que os novos ativos se consolidam e a gestão de dívida se otimiza. É a clássica tese de investir em uma empresa que se fortalece para o futuro."
Conclusão:
A Iguatemi (IGTI11) no 2T25 mostrou sua dupla face: um lado operacional brilhante e um lado financeiro temporariamente pressionado por uma estratégia de crescimento. A empresa está se movendo para se tornar um player ainda mais forte no setor, e os resultados refletem essa ambição.
Agora que você tem essa análise em mãos, o próximo passo é aprofundar sua pesquisa.
Veja também: PRIO3: Resultados Fracos 2T25 = Oportunidade de Compra?
Lembre-se: investir em ações envolve riscos. Este conteúdo tem caráter educacional e não constitui recomendação de investimento. Sempre consulte um profissional qualificado antes de tomar decisões financeiras.
Análise de Resultados IGTI11 (2T25): O que os Resultados do 2T25 Revelam para o Investidor?
Introdução
Você é um investidor que busca análises aprofundadas sobre o setor de shoppings e se deparou com os resultados do 2T25 da Iguatemi (IGTI11), que parecem, à primeira vista, mistos: um operacional forte, mas um lucro líquido que não seguiu o mesmo ritmo.
Como decifrar esses números? O robusto crescimento de vendas é um sinal de força ou o lucro pressionado pela dívida representa um risco real? Você sabe que a chave para uma decisão de investimento inteligente está em entender as entrelinhas.
É para isso que estamos aqui. Nesta análise completa, vamos mergulhar nos detalhes do balanço da Iguatemi, separando o "joio do trigo" e revelando o que realmente importa para a tese de investimento de médio e longo prazo. Prepare-se para uma análise que vai além dos títulos e dos números superficiais.
IGTI11: Operacional Robusto X Lucro Líquido Pressionado - O que os resultados do 2T25 revelam para o investidor?
O Iguatemi apresentou um resultado misto no segundo trimestre de 2025, com indicadores operacionais que sinalizam forte resiliência e crescimento do portfólio, mas com o lucro líquido ajustado (FFO) pressionado. A partir de abril, a empresa consolidou integralmente a participação nos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista , enquanto a venda de 49% do Complexo Market Place e Galleria Shopping foi concluída no final de junho, gerando um ganho de capital de R$ 139,1 milhões.
Destaque do Desempenho Operacional
Os números operacionais da Iguatemi no 2T25 impressionam, mostrando a capacidade da empresa em extrair valor de seu portfólio premium.
vendas totais dos lojistas alcançaram a marca de R$ 6,3 bilhões, um crescimento expressivo de 27,4% em relação ao 2T24. O desempenho foi impulsionado pela consolidação das aquisições e pelo crescimento nas vendas da mesma base (SAS).
A força do portfólio fica evidente em indicadores-chave como:
Vendas em Mesmas Lojas (SSS): Crescimento de 12,1%. O índice superou tanto a inflação medida pelo IPCA, quanto o índice de vendas da Abrasce (ICVS). O desempenho foi robusto em categorias premium, como moda (+17,6%) e joalherias (+19,6%), demonstrando a força do mix de lojas da Iguatemi.
Aluguéis em Mesmas Lojas (SSR): Aumento de 10,4%. Esse crescimento superou a inflação (IGP-M) e reflete o poder de repasse de preços da empresa.
Taxa de Ocupação: O portfólio encerrou o trimestre com uma taxa de ocupação de 96,4%, um avanço de 1,4 p.p. em relação ao 2T24.
Inadimplência Líquida: Manteve-se em um nível saudável de 0,3%, demonstrando a boa qualidade de crédito dos locatários e a gestão eficiente.
Análise Financeira e de Endividamento
Apesar do operacional impecável, a empresa enfrentou desafios na linha financeira. O
FFO (Fluxo de Caixa Operacional) recorrente foi de R$ 141,2 milhões, uma queda de 8,2% na comparação anual. A principal causa para essa pressão foi o aumento do endividamento da empresa para financiar as aquisições, elevando as despesas com juros.
Tabela de Indicadores Chave (2T25 vs. 2T24)